Thaiane Azevedo e Giovanna Pizzio - A guerra do Paraguai.


A Guerra do Paraguai, ocorrida entre dezembro de 1864 e março de 1870, foi o maior conflito da história da América do Sul. De um lado estava o Paraguai e do outro um bloco de países chamado de Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai). Os problemas entre Brasil e Paraguai começaram quando, por ordem do então presidente Francisco Solano López , tropas do exército paraguaio invadiram o Mato Grosso. A justificativa para esse ataque foi a invasão brasileira feita ao Uruguai que, em 1863, pôs fim à guerra civil uruguaia ao depor o até então presidente Atanásio Aguirre. O Presidente paraguaio alegou, na ocasião, receio que o Brasil e a Argentina estivessem planejando dominar os países menores da América do Sul. Solano Lopez já tinha pensamentos bélicos muito antes de suas investidas contra o Brasil.
A Invasão do Mato Grosso, primeiro passo da ofensiva paraguaia, surtiu um bom efeito no começo, graças ao engôdo usado por Lopez, que atacou simultaneamente duas regiões que estavam relativamente desguarnecidas de defesa. O alvo de um dos ataques foi o Forte Nova Coimbra. O tenente-coronel Hermenegildo de Albuquerque Porto Carrero, responsável pela guarnição do forte, foi consagrado como herói nacional pela resistência e nomeado Barão de Forte de Coimbra. Depois de ocuparem o Forte, os paraguaios avançaram para o norte do estado tomando também Corumbá e Albuquerque, em 1865.
O segundo ataque aconteceu por um exército paraguaio de 4.000 homens comandados pelo coronel Francisco Isidoro Resquin. Ao penetrar por terra no sul do Mato Grosso, encontrou forte a resistência do batalhão comandado pelo tenente Antônio João Ribeiro, atualmente o patrono do Quadro Auxiliar de Oficiais. Antônio e seus 16 companheiros morreram, sem se render. A invasão prosseguiu até Nioaque e Miranda, e depois até Coxim, que foi tomada por último, no ano de 1865. A invasão paraguaia foi fortemente retalhada pelos países da Tríplice Aliança, que causaram uma verdadeira devastação no território e na população do país, até hoje em reconstrução.




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